Itacoatiara evolui a cada dia. Saiba mais sobre a jornada da região da Velha Serpa, até ela se tornar este local tão querido por seus habitantes e visitantes.

Uma breve história do nosso município...

1655

Os registros de povoamento na região datam deste ano, quando o Padre Antônio Vieira criou a Missão dos Aroaquis na Ilha de Aibi, nas proximidades da boca do Lago do Arauató. Segundo historiadores, o núcleo urbano da cidade foi fundado em 8 de setembro de 1683 por padres jesuítas, na calha do Rio Madeira, mais tarde transferido pelo Capitão-General Mendonça Furtado para às margens do Rio Amazonas, onde está assentada a cidade de Itacoatiara.

1757

Os habitantes da Aldeia dos Abacaxis são transferidos para a outra margem do Rio Amazonas (margem esquerda), onde está atualmente a cidade de Itacoatiara. Na foz do rio Mataurá, afluente do Rio Madeira, Frei João Sampaio fundou, nos meados do século XVIII, o primeiro núcleo de povoamento na região do atual município. Todavia, os constantes ataques dos silvícolas e a procura de terras propícias à colonização motivaram a retirada dos habitantes para a ribeira do Canumã e mais tarde para o rio Abacaxis. Por esse último local passou, em 1755, o Capitão-general Francisco Xavier de Mendonça Furtado, Governador do Grão-Pará e Maranhão que, em carta dirigida ao Ministro de Ultramar (1758), descreveu a viagem e especificou as deliberações tomadas em sua visita às terras amazonenses.

1759

A aldeia de Itacoatiara é elevada a vila, com a denominação de Serpa, nome de origem portuguesa. Foi a terceira vila instalada no Amazonas, antecedida apenas por Borba e Barcelos. Era, então, das mais importantes aglomerações da região.

1833

Suprimido o município em 1833, dois anos depois era assolado pela Cabanagem, sedição que veio a terminar em 1840. A restauração verificou-se em 10 de dezembro de 1857. 

1874

Em 25 de abril, a vila é elevada à condição de cidade com a denominação de Itacoatiara, pela Lei Provincial n.º 283. O nome Itacoatiara faz resgate à origem indígena, com alusão às pedras encontras no Jauary, bairro da cidade que fica situado na margem do rio Amazonas, onde se encontram várias pedras com inscrições em baixo relevo feitas pelos primitivos habitantes. “Itá” em tupi-guarani significa pedra, e “coatiara” se traduz como pintado, gravado, escrito ou esculpido.

1932

Em 24 de agosto, em frente à cidade aconteceu a célebre Batalha Naval,  envolvendo os navios Ingá e Baependí dos legalistas da Constitucionalista de São Paulo. Os navios Jaguaribe e Andirá estavam sob o comando dos rebeldes. Foram construídas trincheiras no litoral da cidade. O então prefeito Major Gonzaga Pinheiro e o Padre Pereira foram a bordo do navio dos revoltosos e taticamente negociaram a rendição da cidade. Na realidade estavam ganhando tempo no aguardo da chegado dos navios Ingá e Baependí para tirarem os moradores da Velha Serpa do sufoco. Os navios aliados investiram bravamente sobre os revoltosos, partindo o Jaguaribe e o Andirá ao meio, trazendo novamente a paz à cidade e o retorno dos moradores que se afugentaram para o Lago de Serpa e outros se embrenharam na selva e ficaram esperando o desenrolar da situação.

2007

Em decorrência do crescimento demográfico de Itacoatiara, que neste ano ostentava a posição da terceira cidade mais populosa do Amazonas com mais de 100 mil habitantes, o município foi incluído à Região Metropolitana de Manaus em 2007 e vem consolidando-se como a segunda maior economia do estado.

Atualmente, com mais de 103 mil habitantes, é o município mais populoso do interior do Amazonas.

MAPA ANO 1562 RIO AMAZONAS
Mapa do rio Amazonas (1562)
VILA DE SERPA 1948
Vila de Serpa (1858)
ANTIGO-PORTO
Antigo Porto de Itacoatiara
ANTIGA-PRAÇA-RELÓGIO
Praça do Relógio (década de 70)
ANTIGA-PRAÇA-MATRIZ
Praça da Matriz (década de 70)
ANTIGA-AVENIDA-PARQUE
Rua Rui Barbosa, atual Avenida Parque (1928)
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